Nós sabemos que a Ciência e o conhecimento científico são fontes de nossos avanços em termos tecnológicos. A práxis científica é bem mais do que a simples obediência a um conjunto de normas acadêmicas, e sim, uma sofisticada maneira de pensar de acordo com os métodos específicos da epistemologia científica. Por meio do emprego desse procedimento, é entendido que a Ciência comporta fundamentalmente uma atitude científica, algo de real relevância, dentro de um quadro de procedimentos comportamentais, e, tal quadro é apropriado para a produção de conhecimento. Entretanto, se enfrentamos enormes dificuldades – de natureza intelectual e técnica – para o entendimento de fenômenos ocorridos aqui em nosso planeta, imaginem a dificuldade em estabelecer um projeto de pesquisa referente à vida fora do planeta Terra. Estamos face a face com deficiência de evidências, de provas, e uma descomunal má vontade por parte de centenas de pesquisadores.Por mais estranho que possa parecer, mesmo sem conseguirmos ter uma descrição, uma definição completa do que é a vida, prosseguimos buscando “sinais de vida” em outros pontos do espaço. Mas, quais seriam esses sinais? Haveria vida microscópica? Existiria vida inteligente fora da Terra? Se existe, como saberemos que encontramos sinais de vida, se não sabemos definir a vida em toda a sua abrangência? Procuramos por construções, edificações, bases espaciais, etc.? Porém, se algum desses elementos já foram encontrados, e se não houve a divulgação referentes aos mesmos, em que pé nos ficamos? Possuímos algum tipo de controle acerca de tudo o que é descoberto pelas agências espaciais da Terra? Elas anunciam todas as descobertas? Nem de longe!