O artista espiritual deve discernir a arte como tal e um processo de criação pode resultar desse exercício. Atores e atrizes podem trazer um sopro de vida e realidade à personagem em um processo comparável à composição com nervos, músculos, tendões, veias e pele sobre os ossos secos da visão de Ezequiel. A proposta desta obra é apontar um caminho possível para essa composição. O autor foca na criação do papel pelo ator, porém defende que todos os processos criativos de todas as artes são parecidos e podem nos levar a lugares fascinantes e desconhecidos. Ele convida os artistas a refletir e a criar sob diferentes perspectivas, compartilhando sua metodologia de processo criativo baseada na compaixão.A obra traz ainda uma excelente reflexão sobre o papel profético do artista e a defesa da extinção do termo “gospel” nas artes produzidas por artistas cristãos.