EMPIGAMOÉ palavra acidente. Invenção. Morada da poesia. Descanso na sombra da falta de sentido. Reivindicação da expressão na ausência de lógica. Reunião de alegorias aleatórias. Poemas. Que trafegam no oceano do que se vê e se perde, que se ilumina e é breu, que expande e alarga para além do corpo, e que num grito tenta tocar o infinito já sem voz.
‘’Rasgo o verso o tempo e o vento. Reivindico o ser esquecido. Invoco o homem primata. Rompo a pele a voz o instante. Enlouqueço as formas, as estruturas e os sistemas. Velha rebeldia. Mas não há nada de novo. Apenas esse disfarce que se faz constante e presente neste sonho de vida. Tente outra vez realidade.’’
Os poemas escritos neste livro são divididos em três partes:
ROMA. SER O ESPELHO. VIVER O REFLEXOFANTASMAGORIAS. SER A CARNE DO CANCIONEIRO INTERIOR NATUREZA. COMPÕE A SUBST NCIA DE SER. E SEM O SER VIVE INDEPENDENTEMENTE DELE