Após alcançar uma das maiores conquistas da minha vida, recebo a notícia mais inesperada: “o diagnóstico final é ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica”. Parecia uma sentença de morte. A alegria era esmagada à medida que entendia se tratar de uma doença sem cura; com o tempo perderia a capacidade de realizar os mais simples movimentos do dia a dia como caminhar, mastigar, deglutir, respirar, escovar os dentes, entre muitos outros. Sempre fui bastante ativo e nunca quis viver de forma diferente. Foi uma semana de grande tristeza, angústia e desespero, só de imaginar pelo que passaria.
Até o momento em que, orando, Ele me disse: “Não temas. Eu sei o que está passando. Eu estou no controle. Sua vida está nas minhas mãos. Com ou sem ELA sua vida depende de mim”. Tomei uma decisão e pedi para minha família ter a mesma atitude: viver um dia de cada vez e vivê-lo como se fosse o último.