Os hormônios sexuais são tão avassaladores quando estimulam os parceiros para o ato sexual, que nem se importam com as convenções sociais, muitas das vezes em total dicotomia com a efervescência bioquímica que nos toma o corpo, quando não, a própria alma. Os hormônios, de uma forma geral, são os responsáveis pelo comportamento do ser, indo, muito além do imaginado, gerir toda sorte de ação, desde a simples sensação de sede ou fome ao raciocínio lógico, que busca a compreensão matemática. O comportamento de uma sociedade não é o reflexo da composição hormonal dos seus membros. E, sim, ao contrário, é o espelho que refletirá os anseios desse povo. Nós modulamos, com nossos desejos, os hormônios. Como o sexo é o cerne da sociedade, na medida em que a faz evolutiva e diversa, sendo, também, o alicerce que sustenta essa mesma sociedade com seus pesos e pressões, para, por fim, ser a válvula de escape por onde as tensões irão se exaurir, renovando as esperanças e firmando a vontade de continuar a viver e se perpetuar. Então, podemos afirmar que o sexo é a mola mestra da antropologia. O prazer é uma necessidade tão premente que até a masturbação solo lhe transporta para a felicidade plena nos momentos do êxtase. Um dia ainda iremos entender as reais funções do sexo e do prazer. E, quando isso acontecer, espero que ainda façamos sexo.Leia mais