Esta novela do autor cearense (de origem baiana) Rodolfo Teófilo (1863-1932), é um dos clássicos do período denominado "proto ficção científica brasileira", que se inicia em 1857 com o conto "O Fim do Mundo", de Joaquim Manuel de Macedo, e termina aproximadamente em 1960.Lançada em 1922, propôs uma sociedade perfeita baseada em princípios da Eugenia, movimento então em voga no Brasil, e também defendido por dois outros autores da FC brasileira: Monteiro Lobato, com "O Choque das Raças ou O Presidente Negro" (1927), e Adalzira Bittencourt, com "Sua Excelência, a Presidente da República no Ano 2500" (1934).Atualmente, essa sociedade "perfeita" se enquadra, na verdade, no conceito de "distopia", o oposto de uma utopia, devido ao grau de violência, intolerância e padronização do comportamento humano propostos por Rodolfo Teófilo.Leia mais