Dentre todas as criaturas vivas desse planeta, somente o ser humano é capaz de concentrar suas atitudes e pensamentos em prol do alcance de um objetivo que lhe satisfaça. E, embora tenha a capacidade de discernir, analisar e premeditar suas atitudes, muitas vezes esse animal deixa-se, primitivamente, guiar por instintos. Na realização de objetivos – saciando necessidades –, alcançando, assim, a satisfação em seu nível máximo; aí, então, é que encontramos a caracterização daquilo que bem denominamos prazer.“Prazeres” explora a sensualidade natural do ser humano, imaginando, visualizando e expondo uma série de estórias – casos e mais casos – que explicitam a submissão a certos ímpetos. Os contos aqui reunidos são de amplo espectro: por se tratarem da mais límpida representação da realidade a nos rodear, não se restringem ao vazio prazer carnal. Da mais lasciva e animal atração física ao amor que dita o compasso dos enamorados, todos os aspectos vivenciáveis – físicos, morais e religiosos – da relação entre duas – ou mais – pessoas foram abordados. Não de forma crítica ou com intenção de censura, mas na simples visão de um despretensioso observador.