Escrita em 1952, a obra foi produzida quando a autora tinha 20 anos, pouco antes de sua primeira tentativa de suicídio e permaneceu desconhecida desde então. Mary Ventura e o Nono Reino se passa durante uma viagem de trem até o Nono Reino, última estação e destino final. Uma fábula simbólica e obscura que contém os dilemas da entrada na vida adulta e o momento em que se assume o controle do próprio destino.
Com tradução de Bruna Beber e ilustração de Paola Saliby, a obra que reúne as características que consagraram a autora, como a descrição imagética do mundo e a exploração da paisagem interna. Descrevendo o cenário com maestria eimprimindo diálogos marcantes à história, Sylvia Plath compõe uma representação que celebra a força feminina, e que reverbera na forma como lemos sua obra.