O futuro não é mais como antigamente. Ao olhar para trás e refletir sobre os últimos anos parece que o trem da história começou a tomar uma nova direção. Podemos gostar ou não do rumo dessa viagem, mas a sensação de que o mundo está mudando é quase palpável. Esse quadro de transformações não estaria completo sem uma revisão da forma pela qual a tecnologia vem embaralhando os nossos destinos compartilhados.
Existe uma revolução silenciosa que acontece em cada um de nós quanto mais usamos (e somos usados) pelas redes sociais, sites de vídeo e demais aplicações. Nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão sozinhos e vigiados. A internet transformou as eleições e a forma de se fazer política, colocou os dados pessoais no centro do debate sobre inovação e tornou evidente como os novos intermediários podem tanto impulsionar como restringir a liberdade de expressão. Somos a geração-plataforma.
Nesse futuro reprogramado, pessoas e robôs, redes e dispositivos, governos e empresas são todos convidados a dele participar. Resta saber como cada um desempenhará o seu papel.