O uso de métodos e ferramentas em análises ergonômicas do trabalho, apresentam variações de interpretação de seus resultados, podendo ser mais ou menos restritivas na mensuração quanto a severidade do risco. Isso acontece por várias razões.
Começa na escolha do método, passando pelo conteúdo e limitações de cada ferramenta, dos fatores subjacentes, como a interpretação do analista e pelas particularidades da atividade, do sistema e da própria organização da empresa, o que acaba gerando dúvidas quanto a acuracidade ou até mesmo confiabilidade quanto a conclusão final.
Este livro tem o objetivo de propor a abordagem de um método de ponderação de risco das ferramentas ergonômicas a partir da combinação dos conceitos do FMEA, da matriz de risco e das especificidades da empresa, considerando além do resultado final da ferramenta ergonômica outros fatores envolvendo as probabilidades e os controles existentes, dando ênfase maior na própria metodologia da análise ergonômica, respeitando dessa forma as particularidades da empresa e dos próprios trabalhadores que a constituem, onde ambos passam a ter maior protagonismo tanto no resultado final da análise quanto no comprometimento com as melhorias.