No dia 16 de outubro de 1957, eu comecei a ter um sonho. Me lembro bem desta data, pois foi quando meu pai faleceu, há cerca de seis meses. Tenho o mesmo sonho todas as noites. Estou em um teatro sob um feixe único de luz. A minha frente, longas fileiras de cadeiras vazias.
Você vive os seus sonhos ou aqueles que os outros querem que você viva? Conheça a história de Luís Quintão, um jovem retratista que se via na delegacia de polícia a desenhar rostos de fugitivos.