A obra é para um público que deseja conhecer J.Baudrillard, ou seja, permite entender, inteirar-se de uma sequência acadêmica e e intelectual de sua obra e percurso. Adensa seu pensamento numa revisão crítica ao pensamento marxista, adentrando pelos meandros da esfera do valor, e ressignificando-o, pela proposta discursiva e dos signos. Sua obra cresce, passando de um estruturalista a um pós-moderno, em que as reflexões do signo já não bastam diante das novas trocas e densidades; o paroxismo já é imperioso. A morte é fatal, o sujeito perambula e a panóplia de novos séquitos de sujeitos assuntados em simulacros se adensam nas janelas discursivas, com destaque para as eletrônicas-digitais. A obra ergue um estudo genético da obra de Jen Baudrillard. Assim, apresenta no seu contexto, as emanações de influências como: Nietzsche, Barthes e Bataille que exerceram determinações marcantes neste autor, a medida que aponta as marcas deixadas em sua arquitetura epistêmica. Poucos sociólogos deixaram tantas críticas, como a de ser apocalítico e vítima de outras tantas. Um pensador crítico da contemporaneidade antevendo a crise do capital e de novas guerras híbridas pelos simulacros da linguagem das fake news.