Utilizando-se da linguagem cinematográfica, os filmes projetaram para suas plateias uma narrativa que desperta fascínio e convencimento, podendo influenciá-las até mesmo politicamente. O livro aborda o surgimento desta linguagem, firmada sob a força representativa das imagens; coloca em evidência o contexto político e militar entre Estados Unidos e União Soviética contra a Alemanha no âmbito da Segunda Guerra Mundial, apontando a importância do cinema como arma de pregação ideológica; e por fim, analisa o cinema hollywoodiano no contexto da Guerra Fria, suas contradições políticas internas, a autoimagem estadunidense de heroísmo e a construção imagética de seu novo inimigo. Apresenta-se como o cinema é capaz de produzir uma história paralela firmada na perspectiva do período histórico em que está inserido.