Uma história real e difícil de adoção
Era uma vez um casal que não podia ter filhos porque a esposa correria um altíssimo risco de morte na gravidez. Então o marido teve a ideia de adotar uma criança.
Mas a esposa, apesar de ter aceitado entrar com um processo de adoção, não tinha vontade de ser mãe dessa forma.
Até que um dia a criança surgiu (ou melhor, as crianças) e ela mudou rapidamente de opinião.
Embora o casal só pretendesse adotar uma criança, veio outra de brinde.
Mas eles estavam decididos a fazer todos os esforços necessários para adotá-las.
Eram duas irmãs biológicas de aproximadamente dois e quatro anos de idade.
A esposa, muito sonhadora, achou que enfim ia se sentir a pessoa mais feliz do mundo pois estava realizando um dos seus maiores desejos.
Acontece que ela, por ser romântica demais, fantasiava demais as coisas.
E, por causa disso, acabou se deparando com uma realidade muito difícil de enfrentar.
Descobriu que ser mãe não era o mundo cor de rosa que ela imaginava e que muitas pessoas lhe davam a entender.
E, no caso dela, era ainda mais complicado devido ao fato de ter adotado duas crianças de uma vez e de não ter tido inicialmente o apoio de várias pessoas importantes para ela.
A menina mais velha chegou com vários traumas e muitos maus costumes.
Era muito difícil lidar com tudo aquilo e ela acabou sentindo uma grande frustração nos primeiros meses da adoção.
Até que um dia chegou ao ponto de pensar em desistir e foi aconselhada a fazer isso.
Mas, pela felicidade das meninas, ela jamais as devolveria ao abrigo como se fossem duas mercadorias que deram defeito.
E, desde então, decidiu que, se fosse necessário, estaria disposta a ser infeliz para o resto da vida, pois o amor que suas filhas lhe davam pagava qualquer sacrifício.
Mas isso não foi preciso…