“Seu Manoel Pescdador, aos 70 anos de idade sai ainda três vezes na semana para pescar, levando sempre um rapaz jovem para aprender a arte da pesca e da sobrevivência. Dorme numa cabana de palha sem portas. Não tem nada e por isso não tem medo. A sua pobreza é sua segurança. De vez em quando, um pescador mais jovem e mais ambicioso traz uma conversa estranha sobre velhice, futuro e doença, que termina inevitavelmente com dois verbos desprezados por seu Manoel: poupar e guardar.”
Um conto/crónica/parábola. Com simplicidade e elegância, Marcos Monteiro transita entre a crônica e a ficção para aproximar o leitor do sagrado cotidiano e invisível. Autor de diversos títulos como Um jumentinho na avenida e a série VilaMaravila, o autor lança seu primeiro trabalho nas plataformas digitais.