Inglaterra, 1815.
Na Inglaterra do século XIX não há muitas opções para uma mulher sobre os rumos de sua própria vida. Some isto ao fato de possuir sobre si o título de bastarda, e a criticidade da situação dobrará. Sob a sensação aterradora de estar sozinha no mundo e uma imensa vontade de ser suficientemente forte para isto, Catherine Scott se encontrará no pior dilema possível: Escolher entre sua razão e seu coração.
A atração tão intensa quanto indevida que sente pelo viúvo de sua irmã, o temido Conde de Griffinwood, a colocará em um enorme confronto consigo mesma, não sendo a donzela capaz de sequer imaginar que, por baixo de sua figura taciturna e distante, o referido lorde também luta contra sentimentos absurdamente similares em relação à si. O aristocrata, por sua vez, carrega um segredo capaz de tornar a própria culpa por tais sentimentos ainda mais aterradora: A pedido da esposa, ainda no leito de sua morte, Catherine fora colocada sob sua tutela.
A mulher que não devia, mas teme desejar, trata-se de sua protegida.