Este texto tem como tema central um sujeito cada vez menos identificado com as estruturas tradicionais, como a família, a sociedade e a religião, entre outras, e cada vez mais implicado em identificações virtuais. Usando a linguagem comum, problematizo a identificação do sujeito no ambiente contemporâneo e o lugar do mesmo em estruturas virtualizadas (redes digitais). Este texto não trata de tecnologia, mas do porquê elas nos atraem tanto. Por que parecem criar uma fronteira entre o mundo físico e o virtual em nosso cotidiano? Existe realmente uma fronteira entre uma identificação no mundo físico e outra virtual? Como isto afeta a nossa intimidade e autenticidade como pessoas e como parte de tribos ou grupos? Apresento os argumentos para reflexão do leitor e proponho uma clínica de não-lugar, questionando conceitos, visando motivar a elaboração de textos futuros sobre o tema.