Diante da atual realidade que compartilhamos, onde as alianças inconscientes mais mortíferas de todas – antropocentrismo, patriarcado e capitalismo – escancaram seu horror a cada dia, O Terror de Ser Deixada é também um manifesto de amor à vida e suas mais variadas formas de existência.Quem sente essa dor, quem sente essa ferida, o terror de ser deixada, vive esse movimento circular: a desvalorização do outro, esse outro que, supõe-se, é o autor da dor: “você não vale a pena” – “não vale uma fisgada dessa dor”, “não cabe como rima de um poema”, “de tão pequeno” – e então inicia-se de novo o ciclo inteiro, com o mesmo objeto erótico, depois de uma separação, ou com um novo objeto erótico e então a reprodução do mesmo script de angústia e dor, pois o que resta da experiência vivida não é uma aprendizagem emocional mas o “velho vício de sonhar”.É preciso não mais “pagar para ver”, é preciso parar de “pular de precipício em precipício” – uma espécie de “fundo do poço” tipicamente feminino – e só então, claro que nem sempre, as mulheres vêm para o consultório de psicanálise e, quando chegam, já se valeram de todo um arsenal – bem pouco sutil e refinado – de manipulações, espionagem, um conjunto bem articulado de paranoias e, claro, muito sofrimento psíquico.Diante da atual realidade que compartilhamos, onde as alianças inconscientes mais mortíferas de todas – antropocentrismo, patriarcado e capitalismo – escancaram seu horror a cada dia, O Terror de Ser Deixada é também um manifesto de amor à vida e suas mais variadas formas de existência.Quem sente essa dor, quem sente essa ferida, o terror de ser deixada, vive esse movimento circular: a desvalorização do outro, esse outro que, supõe-se, é o autor da dor: “você não vale a pena” – “não vale uma fisgada dessa dor”, “não cabe como rima de um poema”, “de tão pequeno” – e então inicia-se de novo o ciclo inteiro, com o mesmo objeto erótico, depois de uma separação, ou com um novo objeto erótico e então a reprodução do mesmo script de angústia e dor, pois o que resta da experiência vivida não é uma aprendizagem emocional mas o “velho vício de sonhar”.É preciso não mais “pagar para ver”, é preciso parar de “pular de precipício em precipício” – uma espécie de “fundo do poço” tipicamente feminino – e só então, claro que nem sempre, as mulheres vêm para o consultório de psicanálise e, quando chegam, já se valeram de todo um arsenal – bem pouco sutil e refinado – de manipulações, espionagem, um conjunto bem articulado de paranoias e, claro, muito sofrimento psíquico.Leia mais