A Irmã da Espada conta a história de uma monja peregrinando pelo interior de um país fictício chamado Arconcione, lidando com uma missão sagrada que faz cada vez menos sentido à medida que a própria depressão fica mais pesada. Nesse primeiro volume da série, nossa heroína chega em uma vila desconhecida bem a tempo de interferir num ritual de vida e morte, tendo de lidar com as consequências de atender o chamado dos espíritos.
A Irmã da Espada é uma fantasia romântica com toques de colonialismo brasileiro, o que quer dizer que cavaleiros convivem com coronéis, fortes e um regime econômico mercantilista. A tecnologia não é tão avançada, mas há grandes navegações, armas de fogo, agricultura predatória e migrações. A parte romântica quer dizer que o foco na narrativa é em relações de personagens e o desenvolvimento de laços entre eles, mas não sem abrir mão de aventura, combate e mistérios.