Dizem, que durante a noite, uma sombra corre pelas ruelas assombradas de Veneza. Pulando e atravessando as pontes sobre os canais. Dizem também que a morte e a justiça se confrontam nessas noites, e seus ideais são todos contraditórios. Eu penso, que fora uma ilusão a daquele dia, e que tudo que eu vi não era real. Um homem de sobretudo e cruzes divinas gravadas no tecido. Ele tinha cabelos de cor vinho, tão contorcidos quanto espirais, e seus cabelos pareciam rosas. Eu vi olhos tão verdes e tão escuros brilhando sob a lua, e ele veio até mim. Ele matou todos que estavam na sua frente, usando laminas de prata e uma arma de cano longo. Eu já não tenho coragem de sair quando o sol se deita. As sete e quarenta e cinco da noite, os sinos tocam, mas poucos sabem... esse é o alarme dele. O demônio das trevas.