O Dhammapada (em páli, Caminho [pada] do Darma [Dhamma]) é o texto budista mais lido e traduzido no mundo, em parte pela qualidade de seus ensinamentos, em parte por ser o texto budista mais acessível ao público leigo – servindo, efetivamente, como uma “introdução ao budismo”. Segundo a tradição, ele teria sido composto pelas anotações dos discípulos que chegaram a conviver com o Buda. Ou seja, se trata do que nos foi ditado pelo próprio Buda.
Monges budistas da vertente teravada registraram o Cânone Páli algumas centenas de anos após a morte do Buda. O Dhammapada é uma parte do Sutta Pitaka, que por sua vez é uma parte do Cânone Páli. Trata-se de uma coleção de 423 versos que nos demonstram como viver uma vida que conduza à iluminação. Quem consegue viver uma vida neste caminho, segue o seu Darma.
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Nesta tradução da versão inglesa clássica de Friedrich Max Müller, Rafael Arrais se vale da sua experiência com as traduções de outros textos sagrados, como o “Bhagavad Gita”, o “Tao Te Ching” de Lao Tse e o “Gitanjali” de Tagore, para nos trazer uma versão moderna, profunda e acessível da antiga sabedoria do Buda.
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[número de páginas] Equivalente a aproximadamente 86 págs. de um livro impresso (tamanho A5).
[sumário, com índice ativo]– Prefácio– Sobre a tradução– Capítulo I – Os versos gêmeos– Capítulo II – Da reflexão– Capítulo III – O pensamento– Capítulo IV – As flores– Capítulo V – O tolo– Capítulo VI – O sábio– Capítulo VII – Os veneráveis (Arhats)– Capítulo VIII – Os milhares– Capítulo IX – O mal– Capítulo X – A violência– Capítulo XI – A velhice– Capítulo XII – O eu– Capítulo XIII – O mundo– Capítulo XIV – O Buda– Capítulo XV – A felicidade– Capítulo XVI – O prazer– Capítulo XVII – A raiva– Capítulo XVIII – A impureza– Capítulo XIX – O justo– Capítulo XX – O caminho– Capítulo XXI – Vários– Capítulo XXII – O estado de aflição– Capítulo XXIII – O elefante– Capítulo XXIV – O anseio– Capítulo XXV – O monge– Capítulo XXVI – O santo– Notas– Epílogo: O reino de Asoka