Com esta coletânea de iniciação a uma história da tradução em Portugal pretende-se, por um lado, chamar a atenção para a inexistência dessa história, uma lacuna notória na nossa cultura, por outro, refletir sobre as suas condições de possibilidade. O Estado Novo, regime ditatorial bem delimitado no tempo, e próximo de investigadores e leitores ainda hoje, revelou-se um laboratório adequado à definição e análise de corpora de traduções, de políticas editoriais, de públicos, bem como à experimentação de metodologias de investigação específicas do objetivo a atingir.