Eu sempre quis publicar um livro de poemas. Um livro que contasse toda a história da minha vida, que falasse dos meus sonhos em ser poeta, em morrer de amor. Queria um livro para alimentá-lo com meu amor incondicional, que não se encontra fácil em qualquer esquina. Publicar é criar, dar a luz novas palavras. Fazer acontecer uma guerra em um segundo, hastear a bandeira da paz e selar um acordo de cooperação mútua internacional entre todos os versos de cada poema. O livro que nasce da publicação com o tempo vai criando vida própria, e em pouco tempo se torna senhor do seu próprio nariz. Não se tem mais controle dele a partir daí. Mas quem se importa? Os livros são publicados, nascem para criarem asas. Criamos os livros para o mundo, não para nós.