A obra focaliza um olhar na solidão humana, a partir das relações de um aposentado após dedicar-se muitos anos ao trabalho. É sagaz e irônico, mas avesso a vínculos afetivos. Sente-se desorientado e sem expectativas. Possui uma amizade forçada com uma colega de trabalho, que considera medíocre e interage por acaso com uma catadora de lixo. Então, muda de vida, assumindo outra identidade, ao apoderar-se de uma casa em ruínas. Assim, ingressa numa viagem interior. Nesta nova postura, ele enfrentará muitos perigos, entre os quais o do autoconhecimento.