O mundo ajoelha-se perante uma grande epidemia. Nunca se viu tantos indivíduos obesos e as doenças metabólicas batem recordes dentro das estatísticas médicas. Emergências superlotadas traduzem em agressivas intervenções as consequências das protuberantes barrigas cultivadas sob a égide de especialistas e associações teoricamente conhecedores do que devemos ingerir. Dificilmente questionamos as prescrições alimentares de um profissional e tal atitude vem conduzindo a versada humanidade contemporânea para a beira do abismo. Interessante é que a civilização moderna investe grandes quantias em cuidados corporais, dietas e tratamentos médicos. Desse modo, onde está o erro? Se dispendemos tanto dinheiro para melhorar nossa saúde, porque as estatísticas dizem o contrário? O real problema está no que comemos. Vícios, equívocos e interesses comerciais e pessoais desvirtuaram a alimentação ancestral, àquele talhada para saciar as necessidades orgânicas de modo satisfatório. Mentes atuais tentaram interferir em anos de evolução e a catástrofe é evidente. Precisamos, com brevidade, retomar a harmonia da sistemática metabólica para, de algum modo, frear os concisos passos que nos levam ao caos orgânico. Evoluímos de forma vigorosa no campo tecnológico, mas estamos deixando a desejar na questão mais primordial do funcionamento corporal: a alimentação. Diversas dietas são criadas, vendidas e tornam-se conhecidas pela boca de famosos. A onda virtual dissipa uma ideia na velocidade de um clique e profissionais até então desconhecidos tornam-se celebridades nutricionais. Muitos resgataram antigos conceitos alimentares como as famosas Dietas de Atkins e de Ornish e as mesclaram com reflexões pessoais com o intuito de produzir um conceito alimentar único e exclusivo. Outros defendem que resgatar a nutrição de nossos antepassados seria a chave para organizar um anárquico metabolismo contemporâneo. Dietas restritivas são regra e encantam promovendo perda ponderal acelerada ao mesmo tempo que despedaçam sem compaixão a ilusão de um sucesso palpável em um passado recente. Todavia, o ímpeto de iniciar a mudança sempre esbarra em uma segunda feira. A dificuldade de manutenção coordena nossa escolha dietética. E os fracassos ponderal e metabólico nos fazem acreditar que as mazelas modernas são meros acasos genéticos. Talvez, culpar o calado DNA seja muito mais fácil do que questionar vozes especializadas impactantes ou fechar a boca para quitutes saborosos porém destrutivos à máquina orgânica.Nesse confuso contexto julguei fundamental encontrar o caminho capaz de nos levar à perdida harmonia metabólica. Que dieta devo escolher? Para se alcançar essa resposta é indispensável compreender a fisiologia dos alimentos ao entrar em contato com o nosso corpo. Nessa longa, questionada e polêmica jornada dei o primeiro passo resgatando a esquecida epidemiologia clarificando de forma pragmática os estudos científicos. Com isso em mente, passei a selecionar exaustivamente estudos condizentes com o tema de base, dando total prioridade aos ensaios clínicos randomizados, o ápice da epidemiologia. Após exaustiva pesquisa apurei considerável volume bibliográfico. Nele, me aprofundei nas mais variadas dietas e técnicas nutricionais. Descobri um forte marketing enraizado nas nossas mesas. Entendi que a alimentação adequada envolve muito mais do que ingerir somente comidas saudáveis. Desejar sair da beira no abismo metabólico requer muito mais do que a simples vontade ou a nobre perseverança. Carece contrariar conceitos extremamente consolidados em nosso modo de pensar. Fomos, literalmente, tatuados por regras nutricionais equivocadas e perigosas. Assim, embasado em estudos coerentes elaborei um método alimentar revolucionário capaz de reverter obesidade, controlar doenças metabólicas e, o mais importante, proporcionar uma vida saudável. Chegou o momento de corrigir os grosseiros erros alimentares e encontrar a verdade orgânica. Você está preparado?