“Minha mãe sempre dizia que a nossa vida é cheia de nós, e que ao longo dela precisamos desatar alguns e decidir onde e em quem iríamos nos prender. E ela estava certa, precisamos virar as costas para certas coisas para que possamos seguir em frente, mas ela só esqueceu de me falar o quão difícil era partir quando se quer ficar. Entrei no ônibus com um sorriso no rosto, mas com o coração em pedaços, olhei pela janela e vi minha mãe estática olhando aos prantos o motorista guardar, uma a uma, minhas malas. E mesmo com a visão de minha mãe aos prantos, decidi seguir em frente, pois, tinha entendido que aquela era hora de desatar o meu primeiro nó e começar a traçar meu próprio caminho.”