Visitando a biblioteca do Instituto Lauro de Souza Lima, encontrei vários trabalhos científicos sobre a Hanseníase. Mas não encontrei a história do Instituto contada pelos próprios internos. Sendo assim, resolvi que daria vida às palavras de Osvardo, escrevendo este trabalho na primeira pessoa. Então, consegui mergulhar na sua história, incorporando-a sutilmente. Muitas vezes tive que me calar, afinal não poderia fazer minhas as palavras de Osvardo. Os tempos eram outros… A ingenuidade dele dá beleza à obra, assim como sua extrema sabedoria de viver. No final, descobri que o caminho escolhido por ele era outro, não era o que eu havia imaginado. Tudo se tornou mágico e maravilhoso.