Em um mundo em que a ausência de luz é cotidiana e o sol não é nada além de descrições em livros proibidos, enxergar além do que a própria visão permite é uma dádiva.Os costumes, tão afincados quanto a escuridão, não dão espaço para quem queira viver fora da norma. Mas e quando isso não é uma escolha, e sim a essência? Quando lutar não é uma alternativa, e sim a única opção, a necessidade de proteção pode ser suficiente para encobrir verdades.O que acontecerá quando essas verdades forem as únicas coisas separando a vida da morte?Uma única ação poderia fazer toda a diferença? Uma única pessoa poderia fazer toda a diferença?Existe um enorme abismo entre saber que o poder vicia, corrompe, seduz e inebria e ser capaz de recusá-lo.