É um dos objetivos deste trabalho de pesquisa analisar a situação do jovem rural frente a sua realidade de vida em uma relação ao campo. Relação esta que pode ser de cunho profissional, de alternativa de vida ou de falta de perspectivas de sobrevivência em outras realidades sociais; pode até mesmo não haver nenhuma relação do jovem com o meio rural e ser seu objetivo de vida o êxodo para a cidade.Busca-se ainda perceber se há ou não alguma relação dos jovens com o estereótipo de Jeca Tatu, que será adiante descrito. A expansão da imagem de Jeca Tatu se dá em meio a um período de intensa desvalorização da economia familiar e de subsistência em favor da sobrevalorização da agricultura agroexportadora e empresarial.Também se busca uma análise da existência ou não de bases de identificação do jovem com o seu meio social rural e, assim, classificando as fases da construção desta identidade ou identificando a existência de crises de identidade, em alguns casos.Por fim, também é objetivo deste trabalho perceber até que ponto a Escola Família Agrícola Rei Alberto I (EFA Rei Alberto I) participa da formação destas questões relacionadas com a vida do jovem rural: a vida, a superação do estereótipo e a construção de bases identitárias sociais. Para tal, a EFA é apresentada como um agente heteroformativo.