Em um quarto esfumaçado, à meia luz. De um hotel de beira ou fim de estrada, sem luxo algum. Era Agosto…ainda na boca e na alma sentia a ressaca e os devaneios de mais um Encontro de Culturas na Chapada dos Veadeiros, onde o poeta terminara as últimas palavras deste escrito. Envolto às nuvens da paixão e ebriedade poética ainda lhe faltava um título para a obra. Era o ali, era o agora, era a suíte 12, onde em si, estranhada poesia sentia-se. Ele encontrara o sentido de sua busca eterna pelas palavras.