A proposta deste livro é a de que a perspectiva histórica deve ter um papel dentro da formulação de modelos de gestão e organização na administração pública. Inicialmente são analisados os problemas tradicionais dos modelos teóricos e os atritos decorrentes da relação entre teoria e prática. Depois, é feita uma revisão histórica de elementos fundamentais por detrás dos modelos administrativos burocráticos. Por último, se conclui que a ausência de adoção de uma perspectiva histórica nos modelos de gestão pode quebrar com a rigidez dos paradigmas administrativos e auxiliar a formulação de modelos heurísticos flexíveis e adaptados às diferentes realidades sociais nas quais a administração pública está inserida.