A perda do ente amado não extingue o amor. Cândida teve uma experiência traumática quando seu marido Malaquias foi brutalmente assassinado. A dor provoca, inicialmente, ódio e mágoa. E busca de esclarecer a verdade. Mas as circunstâncias da morte, arquitetadas por forças políticas poderosas a fazem, no primeiro momento, temer pela própria vida e de seus filhos. Ela foge. Mas uma fuga não apaga a saudade. Muito menos o desejo de justiça. E neste ambiente ruim aflora a amizade. A solidariedade dos amigos sinceros. Forma-se então a Liga da Justiça. Este grupo retoma, com coragem, contra tudo e contra todos, a busca da verdade. E prova que, definitivamente a resiliência, a amizade e a sinergia – qualidades que se somam – são capazes de multiplicar resultados. O que parecia impossível pode ser alcançado desde que a crença em símbolos verdadeiros de honestidade sejam praticados. E com a valorização da verdade é possível fazer triunfar a justiça. Transformar a ausência em presença. O trauma em superação. A dor em renovação do amor. O caos em reconstrução. O mal em passagem. E o bem em triunfo perene. A história deste pequeno grupo acende uma esperança. Com perseverança, inteligência e propósito é possível, a partir de um pequeno – embora trágico – evento, promover mudanças que afetam toda uma sociedade.