Sonhadora? Uma personalidade do tipo D. Quixote de la Mancha? Irresistível a tentação de rotular nossa personagem, e assim simplificar uma totalidade pessoal, um ser inconformado com a sensaboria da realidade em que se vê retido. Sonhadora (vá lá que seja!) e, tanto quanto o Cavaleiro da Triste Figura, oscilante entre o heroísmo e o anti-heroísmo, polos opostos, balizadores de suas vidas, vidas estas que se resumem à busca incessante de sentido e substância. De modo que crescer ou diminuir (interna e externamente) torna-se simples questão de escolha. Está na hora, portanto, de o leitor embarcar e partir para mais uma aventura psicológica.