Nesta obra a autora procura explicar, de forma sucinta, a estrutura das relações poliafetivas; remete os leitores às discussões geradas em torno do tema no Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ); dá dicas e conselhos sobre a formação de uma família dessa natureza e, além disso, cita obras e artigos publicados sobre a matéria que, apesar de conhecida ainda é polêmica e discriminada pela sociedade – especialmente a brasileira.
Com a intenção de implementar o tema foi mencionada, en passant, a paternidade socioafetiva pois esta tem tudo a ver com multiparentalidade – interessante frisar que o assunto em questão esteve presente, justamente no momento em que se comentava sobre eventuais separações dos (as) companheiros (as) poliafetivos.
Sendo assim, normal que surja o questionamento:
Será que filhos gerados durante uniões desse gênero (dessa natureza) também poderiam ser “coletivos”? A autora entende que seria benefício para a criança – quanto mais gente de bem (que ama) envolvida nos cuidados, no carinho e na educação melhor será a vida desse filho!
Para finalizar inseriu seu entendimento e crítica sobre a poligamia (especificamente, poliginia), quando ligada à religião hoje e outrora.