“Durante muito tempo, acordei tarde: as madrugadas da minha adolescência se arrastavam lentamente ao ritmo dos filmes B, C e Z que me prometiam um futuro às vezes assustador, às vezes excitante, mas quase sempre divertido e ingênuo, o futuro de um passado que se apagaria irremediavelmente, mas que persistiria à sombra dos jovens filmes em preto-e-branco, no futuro sonhado e real daquela linguagem bizarramente poética”.