“Talvez não termine com o último suspiro, talvez tudo continue para quem foi ceifado de forma não natural.”Delegacias com arquivos guardados em lugares sujos, úmidos, desativados, e que até as faxineiras evitam por medo de ratos. Entretanto, o que se esconde por trás desse cenário é pior do que roedores sujos: são os casos de homicídios não solucionados e que sofreram os efeitos do tempo.Verdadeiros túmulos que enterram histórias de mortes prematuras e violentas, e para as quais nunca se chegou a fazer justiça. Em certa delegacia, esse acervo foi apelidado pelos agentes como Ala dos Esquecidos.O que os policiais não enxergam ou não querem enxergar, é que para cada caso esquecido há a história de uma alma que anseia por justiça; o que eles não sabem ou não querem saber, é que quando a sede de justiça é intensa, a alma pode ficar por perto para que sua morte não seja esquecida, para que seu algoz seja desmascarado. É a busca pela verdade!Em Os Esquecidos, almas atormentadas dividem o mesmo espaço e as mesmas incertezas, mas vibram em uma frequência diferente, por isso não conseguem ser percebidas a não ser por uns poucos privilegiados. Só que nem sempre o tempo vence a guerra… E aí a justiça é feita, permitindo os tão sonhados recomeços.