Agora que vejo tudinho em perspectiva, tenho que lhe dizer, amiga, que eu tampouco fui uma santa. Olhe, se choro é por raiva e não por vergonha. Passe-me um lenço, por favor, e deixe de me olhar com essa cara de censura? Enfim, não me orgulha contar, mas lhe confesso que duas vezes pequei e me entreguei a outros braços. Uma delas por ingenuidade e pela bebida (a maldita cachaça). A outra por raiva e despeito, quando comecei a suspeitar das andanças do meu defunto “passarinho”.