Não sou Reszende. Fui casada com um e desde a primeira vez que ouvi de um primo dele, Antônio Luiz, histórias da família, me apaixonei. Foi em 1998. Eram dados e notícias quase perdidos na memória dos mais velhos, documentos desgastados quase impossíveis de se manusear. Imediatamente percebi a necessidade de transcrição de tudo para que pudesse partilhar com outros interessados e ajudar as pessoas a descobrirem sua ascendência o papel dela na história da Família Reszende no Brasil.
E assim, pesquisando aqui, conversando dali, fui (re)montando o quebra cabeça, conhecendo pessoas, trocando impressões e agregando familiares em todo o Brasil e exterior.
Há muitos anos sonho partilhar com todos minhas pesquisas. Já fiz isso através de sites, mas de maneira bem precária, por falta de conhecimentos específicos na área. O ideal seria publicar um livro, disponível a quem quer que se interessasse pelo tema. Mas os custos de produção e de divulgação travaram a ideia. Agora, com a ferramenta digital adequada e com maior amplitude de acesso à internet, consigo publicar e disponibilizar este e-book.
Apresento aqui tudo que encontrei sobre a Família Reszende, em pesquisas bibliográficas, troca de correspondências e conversas informais, e sobre genealogia de modo geral. Uma parte de seu conteúdo já consta em outras obras publicadas por membros da Família. O diferencial deste livro é que não se trata apenas do registro de parentesco nos galhos desta frondosa árvore Reszende, mas principalmente de um trabalho informativo, redigido de forma descontraída. A leitura é leve, pois a pretensão é que seja o pontapé inicial para que os jovens se interessem pelo tema e deem os primeiros passos para a continuação das pesquisas e do mapeamento genealógico quase que encerrado na década de 30, com as obras de Arthur Vieira de Rezende. Quem se interessar, de qualquer parte do mundo, podemos manter contato pelo email adrifernandesbh@gmail.com.
Por fim, incluo também informações sobre os Remígio de Reszende, uma homenagem àqueles que primeiro valorizaram minhas pesquisas e com quem participei da primeira confraternização, divulgando a história desta família que se confunde em muitos momentos com a história de Minas Gerais.