O que dizer desta obra? Ela é como um olho mágico que revela pequenas partes de um outro mundo. Tinha tempo que Anabel queria ser contada. Percebi, pois toda vez que eu sentava para escrever qualquer coisa, vinha alguma senhora misteriosa e cheia de magias em minhas ideias. Ela não queria ser boa e nem má, pobre nem rica, tanta fazia pra ela. Mas tinha que ser velha, sábia e mágica. Uma vez a criei como uma costureira, e outra vez ela foi uma coruja branca que ensinava a uma menina sobre o passado de um bosque. Até que, finalmente, surgiu como esta flautista. E aí sim, uma longa história apareceu, com pitadas de comédia, romance, críticas sociais, fantasia e drama. Tudo isso que conto neste livro. Apenas abra suas páginas e conhecerá quem é, de fato, Anabel. Assim como os outros personagens que compõe toda a trama.