A integração da tecnologia ao dia-a-dia deixa rastros de como pensamos, como agimos, o que e quando compramos e muitas outras indicações neste sentido. Assim, a vigilância por parte de agências de inteligência ou a venda destes dados para grandes empresas representam enorme ameaça à privacidade do indivíduo, com tão pouco poder de controlar aquilo que quer divulgar ao mundo exterior.Eis que surge o movimento criptoanarquista com seu ideal de, através de complexos sistemas de segurança, promover anonimato e inviolabilidade de informações online, mas com implicações decorrentes do uso desta tecnologia que desafiam a própria existência do Estado, que tende a tornar-se obsoleto para interferir, por exemplo, em relações de fiscalização e planejamento econômico.A criptoanarquia veio para ficar, e nós teremos que nos adaptar a ela.