Esse dever me fala ao espírito com a severidade dos deveres sagrados, que, preteridos pelos fracos, se guardam para a hora da conta, debruçando-se implacáveis à cabeceira dos agonizantes. Aqueles, por quem eu não pude vivos, requerer o “habeas corpus”, isto é, a justiça obriga-me, mortos, a impetrá-lo de Deus para a minha consciência, do país para o seu governo, do mundo civilizado para nossa terra, porque a nossa terra, o nosso governo, a nossa consciência estão comprometidos; a nossa terra seria indigna da civilização contemporânea, o nosso governo indigno do país, e a minha consciência indigna da presença de Deus, se esses meus clientes na?o tivessem um advogado.(Trecho do discurso não pronunciado de Rui Barbosa “Terminação da guerra de Canudos”)