Narrar a fantástica descoberta de que nossa condição humana se revela, sobretudo, como uma solidão acompanhada. Eis o intuito desta narrativa que agora seguras em tuas mãos, caro (a) leitor (a). Cabe ainda alertar que Cheiro de Deus não é uma biografia. Trata-se da epifania do Mistério da Vida infinita que com sua presença silenciosa acompanha nossa história. Sentimos seu perfume até mesmo nos lugares mais pútridos de nossa existência. O texto pode ser pensado como um ensaio de literatura espiritual, digamos assim. Uma narrativa de experiências pastorais que possuem um pouco de poesia e de conto. Pode ser lido, portanto, como um conto poético. Que me perdoem os literatos, mas meu estilo talvez seja o ‘não estilo’. Não me considero escritor, nem romancista, tampouco me penso um poeta. Sou apenas narrativa que se expressa, e muito constantemente, sem verso nem rima. Obrigado e bem vindo a bordo!