Como a obra de um “historiador-viajante”, como o Ulisses ou o Heródoto de François Hartog, guarda relação com a moderna historiografia, com a constituição de um bíos, de uma estética da existência no sentido em que Foucault leu os filósofos cínicos? Como isso se estabelece nos trabalhos do professor Manoel Salgado, e como, a partir daí, conseguir traçar não um inventário, mas talvez um itinerários de diferenças entre a historiografia tradicional, mais particularmente a estudada por ele, ou seja, aquela do séc. XIX e que orbitava ao redor do Imperador e do IHGB? Segunda série de textos curtos seguindo as leituras foucaultianas do bíos moderno.