O autor vale-se, na abordagem do tema, da força da fé, meio pelo qual estabelece a diferença entre o que diz a ciência e o relato bíblico a respeito da origem de todas as coisas e, inclusive, do homem.
Não há de fato, em toda a narrativa, a preocupação de menosprezar quem quer que seja, e muito menos a ciência, à qual o autor reconhece que tem oferecido à humanidade, no decorrer dos tempos grandes descobertas, augurando ao ser humano excelentes alternativas para sua própria existência.
No entanto, e aqui tem início a diferença de conceitos, ideias e descobertas, quando o problema refere-se à origem do universo e à criação do homem, a DIVERGÊNCIA É TOTAL. Não há como assemelhar-se o que oferece o relato bíblico e as poucas e retumbantes descobertas científicas. Haja vista o que ocorreu com o Big Ben, cuja teoria surgiu como verdadeira bomba, visando destruir o que o Cristianismo aceita e proclama (a ação divina como elemento único na feitura da vida e na revelação dos feitos que deram origem a todas as coisas), que caiu no descrédito e desuso até mesmo de alguns famosos cientistas.
O livro, se não é eletrizante como se possa imaginar, ao menos corrobora o que diz a Bíblia em relação a esses dois aspectos fundamentais da criação e oferece aos leitores argumentos essenciais para a aceitação do que se encontra no livro de Gênesis. Vale a pena conferir esse relato primoroso do autor na abordagem de um tema universal, sem que perca a lógica da fé, que é o fundamento de suas afirmações.