O Rabo do Bookmaker é um thriller de humor ambientado em 1956, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. A trama tem origem no “amor à primeira vista” de Pedrão, um promissor bookmaker, por uma bunda maravilhosa, vista por ocasião de um baile aberto ao público. Pedrão é noivo de uma jovem rica e de idéias avançadas, presente ao baile, e filha única de um empreiteiro ligado ao governo federal. O bookmaker apaixona-se imediatamente por aquele rabo, passando a não medir esforços para conquistá-lo.Para ter acesso ao nome e endereço da moça bem dotada, Pedrão oferece dinheiro ao leão de chácara do baile, seu cliente eventual, viciado em corridas de cavalo. O serviço é feito e o pagamento é aplicado em uma acumulada de quatro páreos. Pedrão, achando impossível a combinação dos resultados, não repassa a aposta ao Jockey Club e perde cerca de 800 vezes o valor apostado, dinheiro que não possui. Fortíssimo, o credor toma as economias do bookmaker, ocupa o apartamento de sua propriedade e, ao tentar negociar o restante da dívida, é misteriosamente assassinado com várias facadas, fazendo de Pedrão o suspeito natural. Amílcar, comissário da Delegacia de Homicídios, avesso a armas, e que preza a liberdade acima de tudo, é encarregado das investigações. Esse senhor de 58 anos, conduz o caso através de métodos nada convencionais, tendo como cenário o circuito do poder da época (Centro – Catete – Copacabana). Lutando, a princípio, contra a imprensa marrom, sempre em disputas acirradas por furos de reportagem, acaba se valendo de seu grande alcance na sociedade carioca para resolver o crime.