Esse não é um manual de ética. Também não é um roteiro de certificação ou um código de conduta. Menos ainda um livro de citações. Não há aqui narrativas morais, nem a transcrição de experiências. Se tiver que defini-lo, melhor dizer que é a construção de uma dúvida, de um pensamento imaginário que se materializa na medida em que se opõe ao pragmatismo e ao fundamentalismo da nossa era, tentando nos livrar da própria torpeza. É a desconstrução da unanimidade, da analgesia e da indiferença dissimulada. O Direito aqui se torna instrumento da validação de consensos e a Ética passa a ser fruto da convicção construída pelo embate de argumentos sob a ótica universal, a partir de micro-realidades e micro-poderes.
Liberdade, liberdade… De que vale a escolha se não aprendemos a distinguir o que é valioso? E quem irá nos cercear o direito de fazer a escolha aparentemente errada, de poder voltar atrás e arcar com os próprios erros? A bússola sempre somos, como medida de todas as coisas, mas isso somente se não quisermos avançar no tempo.
“Sincero Interesse, Firme Propósito, Ação Concreta e Coerente, e Abertura para a Perspectiva do Outro” são a chave para a construção de consensos, na direção de um mundo menos arredio à verdade e às virtudes, e mais propenso ao entendimento.
Comece você também a advogar o futuro!