Desde o Século XVII, os pesquisadores que ambicionavam ter seus campos de atuação reconhecidos e incluídos como disciplinas científicas, entenderam que deveriam estabelecer um paradigma de ação para suas atividades. Assim, eles possuiriam meios de testar seus experimentos dentro de um programa de ação aceito pela comunidade acadêmica. A busca do saber necessitava ter como embasamento o que estava em voga naqueles tempos: o paradigma newtoniano, isto é, os procedimentos mecanicistas propostos por Isaac Newton (1643-1727), e, com a adoção dessa atitude, o mundo deixou de ser considerado como sendo uma manifestação sobrenatural, e passou a ser visto, analisado e entendido de maneira estritamente cartesiana. Não havia mais espaço para as crenças sem fundamento. Existiam leis e regras que fundamentavam cada tipo de acontecimento. O empirismo era – segundo se pensava então – a mais objetiva forma de se apreender e de esclarecer as ocorrências cósmicas, e, como isso, de se conseguir executar uma previsão mecânica de qualquer padrão de fenômeno. E, com esse tipo de pensamento foi, assim, estabelecido o materialismo, como meio objetivo de performance dentro do setor científico. Lidavam com a matéria, então, a base de tudo deveria estar solidamente fixada na matéria.Objetivamos agora, que os cientistas e os religiosos escolham trilhar por caminhos diferentes, diante de descobertas que podem viabilizar uma reunião desses dois setores do conhecimento humano, porque a Humanidade só terá a ganhar com este tipo de adoção de pensamento mais coerente, e de acordo com as conquistas deste Século XXI.