Qual seria a causa primária do Universo: Deus ou a Big Bang? A maior parte dos cientistas, obviamente, opta pela Grande Explosão, como causadora do Cosmos, por radicalismo e manifesta incredulidade no Deus raivoso, parcial e equivocado apresentado no “Velho Testamento”, e ainda aceito e cultuado por muitos povos atuais. Bem, vejamos, um Deus que desconhecia ser em tempo futuro atraiçoado por Lúcifer e sua coorte; que necessitou repousar no sétimo dia de Criação; que determinou massacrar uns aos outros; ficou decepcionado com Sua Própria Criação; escolheu um único povo como sendo Seus filhos; criou seres vivos do “nada” para habitar a Terra, e precisou de uma arca transportando um casal de cada animal para repovoar o planeta, com ao mesmos animais que Ele criou por plena manifestação de Sua vontade, etc. Quem, em sã consciência, acredita em um Deus assim? A maneira como nosso Criador é “explicado” pelo Espiritismo, sem dúvida, é muito mais abrangente e aproximado da realidade. Sem o antropomorfismo, as idiossincrasias e demais aspectos duvidosos e infantis presentes em outras religiões e seitas. Em algumas religiões, Deus é a mais completa expressão de algo anticientífico. Em outras, Ele é sobrenatural em potência máxima. E, ainda, em outras, é praticamente um ente do mal. É lógico que a Doutrina dos Espíritos não é a dona da verdade, todavia, o Deus por ela revelado pode, sem grandes conflitos, ser entendido por todas as diferentes religiões, e mesmo dentro da Ciência.Existem critérios imutáveis para Ser Deus, porque tudo o que necessita de modificações é o que não está pronto e nem perfeito, e Deus tem de ser a perfeição em Sua expressão máxima. Seguramente existem outras, mas a carência de uma só das qualidades divinas conhecidas tornaria Deus tão falível quanto qualquer um de nós, e, por conseguinte, sem condições e capacidades para ser o que Ele é.