A Argélia representava para o Estado francês, até meados do século XX, uma enorme extensão de terra ocupada por algumas tribos primitivas de árabes e berberes, a maioria deles muçulmanos. Um território onde todas as melhorias existentes deviam ser tributadas ao poder da França. Movidos pela forte onda nacionalista que percorreria o mundo árabe e culminou com a ascensão do pan-arabismo nasserista ao poder no Egito, os argelinos lutaram quase dez anos pela independência, conquistando com ela sua dignidade nacional e uma maior autonomia no controle do destino de seu próprio país.