Nem sempre somos a expressão ou a razão que há de iluminar os caminhos. Por isso, não esperem sempre o inusitado. Às vezes, mal podemos desvencilhar pequenos mistérios. Somos limitados e parcas as nossas condições.No fundo, não temos o compromisso com a assertividade. No máximo expressamos nossas dúvidas em busca de outros que também as tenham. É tão bom partilhar os mistérios porque esta impotência comum nos conforta diante do inexplicável enigma.Embora tenhamos o costume de estabelecer teorias dentro de um sistema ou método, é a coerência das explanações a ferramenta mais adequada para se alcançar a conclusão final.Munido assim com apenas tinta, papel e coerência, podemos explorar os maiores mistérios do universo, despejando ideias que serão sedimentadas com o tempo na serenidade e sensatez das elucidações alheias.A desmistificação dos mistérios com a eliminação das fantasias, que se acumulam em torrentes contraditórias na cultura mundial, é a condição essencial para se organizar as ideias sobre a humanidade e suas origens.Polemizar estes assuntos não é o propósito. Se, por ventura, elas surgirem, serão efeitos colaterais inerentes ao processo de novas revelações. O polêmico é, antes de tudo, a certeza da importância das ideias.Sob estas premissas, trago ao mundo, assim como fez Endubsar, um livro intitulado “Abdução Final”, tão simples e profundo, tão revelador e polêmico quanto os maiores segredos do universo.A composição desta obra se estrutura em capítulos logicamente sequenciados que conduzirão o leitor à abdução final. A abdução nesta obra tem o sentido de apagogia - redução de um problema a outro, ou seja, desmistificamos as fantasias para buscar a verdade isenta de considerações absurdas.Este livro não é uma apologia à erudição literária. Longe deste propósito de contentamento estilístico de uma crítica que se apraz com construções elaboradas, esta obra se desnuda das frivolidades literárias para tecer com simplicidade uma lógica coerente que com pouco esforço não pode ser derrocada. As palavras mais simples carregam a magia da clareza aterradora.Há uma história de bastidor que se desenrolou durante a elaboração deste livro. Contudo, não será necessário expô-la agora. Quem ler esta obra entenderá que escrevi tais assuntos como uma missão que muito se assemelha à missão de Endubsar.Este livro não é: ficção, ficção científica, religioso, filosófico ou científico. Mas, é de tudo isto um pouco. E, se desejarem um rótulo, poderão dizer que é uma primorosa especulação da verdade velada por aqueles que se ocupam apenas em mistificar, criando cada dia um mistério novo.Leia mais